Teste

Quando estamos iniciando um novo empreendimento, em sua maioria, tem dinheiro, recursos e tempo limitados. Por conta disso, adotamos estratégias e procedimentos de forma que não haja desperdício destes recursos e possamos atingir a melhor qualidade possível e com o menor nível de incertezas.

Por este motivo, pensar em um MVP se torna algo essencial. Mas do que se trata um MVP? Para que serve? O Minimum Viable Product (em português, Produto Minimamente Viável) é uma maneira simplificada de validar se a sua ideia soluciona o problema do público-alvo que pretende atingir. A ideia principal é permitir que clientes em potencial utilizem versões não finalizadas do seu produto ou serviço a fim de avaliarem a sua performance e apontarem possíveis melhorias nas funcionalidades.

Esse mecanismo é muito utilizado, pois através das respostas coletadas dos usuários, a startup pode sanar uma série de hipóteses levantadas na fase de planejamento, além de diminuir os possíveis riscos no desenvolvimento do projeto.

Agora que você já tem uma noção do que seja um MPV, apresentaremos os tipos mais comuns utilizados nas startups e que já foram utilizados por gigantes como Facebook e Dropbox.

O MVP Protótipo funciona a partir da criação de um exemplar funcional do produto ou serviço para que os usuários possam testar, avaliar e enviar feedbacks. Ao passo que, a startup tem a oportunidade de analisar a interatividade entre o usuário e a solução e colher informações de performance, para assim, implementá-las na versão final.

Em contrapartida, o desenvolvimento desta “versão beta” requer um investimento considerável, pois se aproxima com a versão final pensada para o produto. Por outro lado, por possuir uma enorme eficácia na validação, este tipo de MVP é amplamente utilizado, tendo como cases de sucesso o Facebook e a Amazon.

Nós, da EJCM, também utilizamos este tipo de MVP nos projetos de nossos clientes.

Reconhecido pelo alto potencial de diminuir os custos de investimento no desenvolvimento do produto, o MVP Concierge tem como característica a personalização e proximidade do atendimento ao cliente. Sendo feito, na maioria das vezes, de forma manual. Por conta disto, é um MVP não escalável, sendo oferecido apenas a um seleto grupo de clientes.

No entanto, as informações coletadas através dos feedbacks e avaliações feitas pelos usuários são extremamente úteis para o sucesso no desenvolvimento do produto/serviço.

Este tipo de MVP possui características semelhantes ao Concierge como forma de abordagem e a dificuldade de escalar. Seu diferencial está na exigência de possuir uma interface do aplicativo ou site pronto e funcional para que os usuários possam realizar os testes.

No entanto, as interfaces não estão automatizadas por completo e, por esta razão, as tarefas são realizadas manualmente por pessoas a fim de colher respostas, obter insights e atender melhor às necessidades dos usuários.

O MVP Fumaça trata-se da divulgação das funcionalidades do produto final através de um canal de marketing (landing page, mídias sociais, outros) a fim de avaliar o interesse do público-alvo naquilo que está sendo oferecido, ou seja, é uma boa forma de visualizar se o seu produto ou serviço é atrativo para o público que você quer atingir.

Apesar de muitos julgarem esse tipo de MVP como o menos eficaz em relação aos outros por conta da ideia ainda não ter sido executada, um case de sucesso foi a plataforma de arquivos em nuvens Dropbox. A empresa, a princípio, não possuía nenhum produto, mas lançou um vídeo de 30 segundos explicando do que se trataria o projeto, e quem se interessasse poderia enviar um e-mail. Ao todo foram mais de 70 mil e-mails recebidos.

Este tipo de MVP consiste na apresentação de dois protótipos do mesmo produto ou serviço para que sejam testados e avaliados pelos usuários. Trata-se de um teste A/B.

Neste teste, os modelos apresentados possuem características que os diferenciam como tamanho, forma de uso, sistema operacional, compatibilidade e maneiras de segurar e/ou transportar. Com isso, é possível coletar e analisar dados referentes à experiência do usuário e performance para, com isto, determinar qual dos modelos tem melhor desempenho do mercado.

Assim como o MVP Protótipo, o Duplo também requer um valor de investimento considerável.

Qualquer que seja o modelo de MVP escolhido, o importante é começar a pôr em prática o que antes era apenas teoria, pois é desse jeito que somos capazes de entender realmente como nosso projeto se comportará na hora do desenvolvimento, e se de fato e se tudo está realmente coerente com o que planejamos.

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